03 maio 2007

Arctic Monkeys - Favourite Worst Nightmare

Depois de um álbum de estreia incrível, eis que surge o fatídico 2º e derradeiro teste à consistência desta banda.
A verdade é que os Macacos do Ártico não só se safam, como dominam completamente a cena com um álbum que, apesar de seguir o caminho traçado pelo "Whatever people say I am, that's what I'm not" deixando os riffs de guitarra, baixo e bateria cravados no nosso cérebro, soa fresco e novo, não sucumbindo à vontade óbvia de fazer mais do mesmo.
Desde as primeiras audições, o tema mais marcante dá pelo nome de "Fluorescent Adolescent".
O meu conselho sincero é comprarem este tão aguardado álbum e fazerem o mesmo que eu, matarem o bicho que já me vinha a roer por dentro com falta de nova música destes rapazes.
Palavras para quê? São os novos Beatles!

I felt like dancing!!!


Na sexta-feira passada finalmente abri o último presente de Natal. E que presente!
Após uma tarde inteira no Bairro Alto a fazer compras e ver lojas que dão a volta à cabeça a qualquer um, passamos pelo hotel para tomar um banho e rumamos à baixa.
Chegados ao Coliseu já algum tempo depois da hora anunciada (para não ter de aturar bandas que se querem parecer com os New Order de Portugal), lá decidimos entrar para a sala e, qual não é o nosso espanto, os Scissor Sisters já iam a meio de "She's my man".
Numa sala repleta de todo o tipo de pessoas (desenganem-se as pessoas que rotularam logo à partida que o concerto estaria repleto de homosexuais), o ambiente era de festa total onde se tornava impossível controlar o desejo de dançar.
Foi realmente um concerto memorável e recomendável para todos os que gostam de música altamente dançável e que não tenham preconceitos.
O único ponto negativo do espectáculo (porque não se tratou de um simples concerto, mas sim de um verdadeiro espectáculo com verdadeiros entertainers) foi a duração excessivamente curta. O cronómetro marcava pouco mais de 1 hora e os Scissor Sisters saem do palco para que o já costumeiro encore seja "exigido" pelo público. A banda volta ao palco para satisfazer a vontade insaciável de festa e, assim que pegam fogo à sala com "I don't feel like dancing", agradecem ao público e saem, não voltando para um 2º encore (mais que merecido, uma vez que se tratava da última noite da tournée Europeia), parando o cronómetro na hora e meia de espectáculo.
De resto, o espectáculo teve tudo o que um bom espectáculo pode ter: a música, o ambiente, a iluminação e os protagonistas estiveram todos em alta.
Voltem sempre!